Marketing Digital
Publicado: 15 de Março de 2024 - Atualizado em: 15 de Março de 2024

5 tendências que o consumidor espera das marcas nas redes sociais em 2024

Confira no texto a seguir cinco tendências que os consumidores esperam ver das marcas em 2024 e que precisam fazer parte do planejamento de marketing. Estas estratégias refletem a busca por uma conexão mais próxima e pessoal entre consumidores e marcas, em um ambiente de constante evolução tecnológica e mudanças nas prioridades dos consumidores. Vamos lá?


5 tendências que o consumidor espera das marcas nas redes sociais em 2024


O Dia do Consumidor, celebrado todo dia 15 de março, é uma data importante do varejo para impulsionar as vendas com promoções especiais no primeiro trimestre, mas também um importante lembrete de que devemos interagir e ouvir os consumidores e tudo que esperam das marcas. 

A melhor forma para entender as necessidades e interagir com os clientes são as redes sociais. Estima-se que mais de 130 milhões de brasileiros estejam conectados em plataformas como Facebook, Instagram e TikTok, colocando o Brasil como terceiro maior consumidor de redes sociais no mundo, segundo avaliação da ComScore.

O desafio, entretanto, é se manter atualizado com um mercado em constante mudança, em que consumidores mudam suas prioridades constantemente. Então, afinal, como os consumidores esperam interagir com as marcas em 2024?

Separamos 5 grandes tendências que consumidores esperam que as marcas adotem nas redes sociais:

1. Conteúdo autêntico e humanizado

Os consumidores estão menos propensos a serem convencidos por conteúdos promocionais e com pouco apelo humano. Eles preferem conversar com marcas com as quais podem se identificar em um nível pessoal. 

Hoje, 44% dos brasileiros acreditam que as marcas são autênticas quando tratam sobre diversidade, e 67% passam a apoiar essas marcas, segundo pesquisa do Grupo Croma. 

Marcas como a Dove e O Boticário souberam fazer isso muito bem ao trazer a auto aceitação e a celebração da diversidade como temática central nas campanhas e ações de marketing de conteúdo. Outro exemplo é o Magalu, que utiliza a imagem da personagem Lu para falar de questões sociais e, principalmente, do empoderamento da mulher na sociedade, o que tornou a personagem na maior influenciadora virtual do mundo.

Estes conteúdos fazem cada vez mais parte da narrativa das empresas nas redes sociais e na publicidade, além de ser um tópico recorrente em grandes eventos de criatividade e criadores, como a SXSW. As marcas que seguem os princípios de uma narrativa autêntica, histórias reais de superação, bastidores, valores e personagens humanos mostrando suas opiniões saem na frente em engajamento e conversão.

2. Atenção vs Interação

Capturar a atenção do público nas redes sociais é importantíssimo, mas não basta apenas ser visto. As marcas que desejam se destacar precisarão ir além e gerar uma interação significativa com seus seguidores. 

Enquanto que a atenção envolve elementos como a criação de conteúdos visualmente impactantes, humanizados e localmente relevantes, a interação envolve estimular o diálogo ao engajar com comentários, realizar perguntas, promover debates, transmissões ao vivo e incluir recursos para ouvir o seguidor, como enquetes e a caixa de perguntas no Instagram. 

Uma pesquisa da Sprout Social levantou que 83% dos brasileiros gostam quando as marcas respondem às perguntas pelas redes, sem contar as outras táticas valiosas de interação. 

Mas a verdadeira chave para o sucesso neste ponto está em encontrar o equilíbrio entre atenção e interação. As marcas que conseguem atrair a atenção do público e, ao mesmo tempo, gerar conversas e engajamento, constroem relacionamentos duradouros e conquistam a fidelidade dos seus clientes.

3. ESG no foco das estratégias de marketing

Depois da IA, nenhum outro assunto ganhou tanto destaque no último ano como as práticas de ESG (Ambiental, Responsabilidade Social e Governança) nas estratégias institucionais e no foco de marketing das marcas, que usarão mais as redes sociais para promover suas ações. 

Hoje, estima-se que essa tendência cresça com força nas novas gerações, e no Brasil 95% das pessoas já preferem comprar de empresas engajadas à agenda ESG, como mostram dados da APAS. 

Outro levantamento, do Pacto Global da ONU, mostra que as buscas pelo termo "ESG" nas redes sociais cresceram 2.600% nos últimos quatro anos. A importância deste tema nas redes e na atenção dos consumidores na hora da compra têm levado o ESG a uma categoria indiscutivelmente estratégica dos negócios para os próximos anos, e a divulgação destas ações de sustentabilidade, ética e responsabilidade social têm sido cada vez mais presente pelas maiores marcas. 

A Ambev, por exemplo, mostra estes valores de sustentabilidade frequentemente nas redes sociais, ou o Grupo Pão de Açúcar (GPA) com a responsabilidade social na coleta e distribuição de alimentos.

4. Experiência do cliente personalizada

Mais do que nunca, consumidores darão preferência às marcas que os reconhecem e tratam de forma única, seja por assunto de interesse, geolocalização, sotaque local ou forma preferida de abordagem. E eles estão cientes de que podem exigir isso: 78% dos brasileiros vão parar de usar as marcas que não personalizarem suas experiências (Twilio).

As próprias redes sociais estão investindo fortemente na oferta de recursos de personalização para as marcas, usando a IA. No Instagram, mais de 40% dos conteúdos exibidos no feed já são sugeridos por meio de IA, com base em dados como o histórico de comportamento e a identificação de possíveis interesses de cada usuário. 

Uma das formas mais interessantes de fazer essa personalização em escala pelas redes sociais é utilizar os recursos de geolocalização, que permitem que você possa distribuir conteúdos regionalizados, com sotaque e relevância local, para os consumidores das respectivas regiões. Desta forma, times ou lojas podem criar conteúdos para consumidores que estão em um raio próximo, trazendo muito mais relevância para a personalização da experiência.

5. Vídeos curtos e autorais

Os vídeos curtos, como os do TikTok e Instagram Reels, dominam as redes sociais e a preferência pelo formato cresce ano a ano. As marcas que investem nesse formato criativo e interativo podem alcançar um público mais amplo e aumentar o engajamento. 

Um levantamento da Sprout Social apontou que 42% dos consumidores querem que as marcas foquem mais em vídeos de até 15 segundos, enquanto que 39% preferem vídeos de até 30 segundos. Essa preferência ficou bem acima de qualquer outro formato de conteúdo, como imagens, lives, texto e até mesmo vídeos longos. Inclusive, a ComScore avaliou que o consumo desse formato aumentou em 21% em visualizações no último ano. 

Além disso, o formato de vídeo curto acaba se aliando a todas as outras tendências e traz mais engajamentos quando são humanizados, falam com uma audiência que se identifica e buscando fomentar debates. Vídeos autorais, acima de qualquer outro formato, trazem esses valores e uma proximidade muito maior para o consumidor.

Ao se adaptar às expectativas dos consumidores e implementar as tendências em constante evolução, as marcas vão entregar aquilo que é esperado com a evolução tecnológica e o relacionamento cada vez mais próximo e pessoal com as marcas. 

Lembre-se que o Dia do Consumidor é apenas um ponto de partida. A chave para o sucesso é manter um compromisso contínuo com a construção de uma comunidade forte e engajada nas redes sociais.


E você, já oferece tudo isto para seus consumidores? Se quiser uma ajuda nessa jornada, fale com a nossa equipe clicando aqui

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